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Um dia
Um dia, de grande tristeza, a que de mim desejava correr,
A morte chegou bem prestante, com um sorriso complacente,
Solar e doido e delirante,
Disposta a minha vida varrer.
Chegou com os seus braços abertos,
Mostrou qual seria o meu norte,
Enlaçou-me num abraço forte,
Lançou-me um olhar bem de perto.
Bem perto à minha agonia banhada de vãos vitupérios,
A morte me disse um “Bom dia!”
Na noite, o seu grande império.
Mostrou-me, logo em seguida, um alguém de sua família
Não era seu irmão, nem sua tia,
Era o seu primo: o amor, filho da dor.