quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Um dia

 

Um dia, de grande tristeza, a que de mim desejava correr,

A morte chegou bem prestante, com um sorriso complacente,

Solar e doido e delirante,

Disposta a minha vida varrer.

 

Chegou com os seus braços abertos,

Mostrou qual seria o meu norte,

Enlaçou-me num abraço forte,

Lançou-me um olhar bem de perto.

 

Bem perto à minha agonia banhada de vãos vitupérios,

A morte me disse um “Bom dia!”

Na noite, o seu grande império.

 

Mostrou-me, logo em seguida, um alguém de sua família

Não era seu irmão, nem sua tia,

Era o seu primo: o amor, filho da dor.

 
© 2010 Template feito por Jean | Tatiane