Deus tu és: Santo, maravilhoso, forte, onipotente, onisciente, lindo, grandão, poderoso, soberano, incrível, inteligente, fogo consumidor, provedor, estranho, único, justo, paizão, amigo, fiel, um som constante, criador, poeta, criativo, proficiente em tudo, original, companheiro, misterioso, infinito, ilimitado, trino, protetor, profundo, adorável, glorioso, honrado, virtuoso, gracioso, benevolente, luz, interessante e apesar de todas as descrições, Deus tu és indescritível.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Quem sou eu?
Não sou tudo que falo muito menos que escrevo.
Sou o horizonte, inalcançável.
Então, não caia na cilada de dizer quem eu sou, pois muitas vezes eu caí.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
Procura-se um amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
(Vinicius de Moares)
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Nada e o Tudo.
Nada e o Tudo.
Vocês conseguem me enxergar. Mas isso não vale de nada.
Vocês conseguem me tocar. Mas isso não vale de nada.
Vocês conseguem me sentir. Mas isso não vale de nada.
Minha personalidade me engana,
Encanta e decepciona.
Suplica por ser vista.
Cansa, e é instável.
Conversa consigo, se descobre:
- Prazer, sou o nada.
Vazia e desforme.
Onde está a luz nesse nada?
(onde está a luz em mim?)
Onde está o melhor nesse nada?
(Onde está o melhor em mim?)
Moléculas do meu corpo
Chegam a conclusão
Que o melhor em mim é Você.
Quero ser tocado, ser visto,
Ser enxergado e sentido
Não pelo o que sou,
Mas por quem Você é.
Quem me dera essa luz sempre estivesse aqui (dentro).
Porque assim o Tudo se manifestaria,
Assim eu não seria,
Assim eu não seria,
Assim você seria em mim.
E isso importa...
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